A onça-parda, é conhecida como predadora mestre na camuflagem na Mata Atlântica. Têm pelagem acastanhada que se funde ao ambiente, e a maioria das de suas atividades ocorre durante a noite, o que a torna mais difícil de ser observada. Nadadoras destemidas, podem atravessar rios garantindo o equilíbrio ecológico, regulando populações de presas e protegendo a biodiversidade. O tamanho de seu território varia, podendo chegar a 300 km², essa amplitude de território é necessária para caçar, encontrar parceiros, evitar conflitos com outros indivíduos e garantir recursos adequados para a sobrevivência. 

Como um grande felino, a onça-parda pode fazer um ronronar suave, rosnados, até assobios: em algumas situações, especialmente durante o acasalamento, é comum ouvir sons agudos que se assemelham a gritos como forma de comunicação com outros da espécie. Muitos dizem que a onça é capaz de imitar pássaros ou qualquer som que suas presas façam para atraí-las para mais perto.

Em ecosistemas equilibrados, como é o caso da Reserva, a presença da onça é uma ameaça apenas para os animais, conforme a cadeia alimentar, e instiga a curiosidade dos humanos com suas pegadas e rastros de seus filhotes por todo território, mais um sinal de plenitude da fauna e da flora e do privilégio de protege-las. Infelizmente, esses animais enfrentam a perda de habitat devido à expansão agrícola e exploração madeireira, além do comércio ilegal de partes do corpo. 

A onça-parda é um símbolo da majestade e da importância da biodiversidade da Mata Atlântica. Sua preservação é fundamental para a saúde deste ecossistema único, que abriga uma riqueza inigualável de vida selvagem. Proteger esses felinos é essencial para preservar a biodiversidade da planeta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *