Moradora da Reserva Mata Grande exibindo sua graça e simpatia: a Lontra Neotropical 🦦🤩

Corpo alongado, cabeça pequena, pernas curtas, cauda longa e pelagem densa, com uma membrana entre os dedos para facilitar o deslocamento dentro da água. Bastante confundida com a Ariranha, a Lontra é bem menor e não anda em grupo. Com hábitos solitários, é vista em duplas apenas durante casamento ou período de amamentação.

Na história, a ameaça de extinção nos anos de 1960 a 1970 devia-se à comercialização da pele, que possuía alto valor comercial. Hoje em dia, é muito afetada pelo desmatamento e falta de alimento visto que depende de ambientes preservados, com águas limpas e abundância de peixes para se alimentar. Apesar de viverem bastante tempo na água, a reprodução das lontras neotropicais ocorre na superfície terrestre, ela constrói seus ninhos em bancos de folhas, buracos cavados, e no oco de árvores. Costuma conviver em tocas a cerca de 150 m da margem dos rios, para que possa refugiar-se e ao mesmo tempo ter acesso à água. 🐟🦐🌳

Ao nascerem, não possuem visão, podendo enxergar e realizar suas atividades somente a partir do terceiro mês de vida. Sua musculatura é muito flexível, seu pelo apresenta duas camadas densas para realizar o isolamento térmico, e o focinho é constituído por órgãos sensoriais que possuem prolongamentos de pelos chamados fibrilas, para auxiliar na localização da presa quando dentro d’água. 🤯😍

Mais uma espécie fascinante da Mata Atlântica que temos o prazer de conviver em harmonia.

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